Você já deve ter ouvido a história que os americanos gastaram milhões no projeto de uma caneta para astronautas, enquanto os soviéticos optaram pelo uso de lápis no espaço. Uma boa história. Pena que ela não é verdadeira.
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De acordo com a Nasa, a missão Apollo 7, de 1968, foi a primeira a utilizar um novo tipo de caneta esferográfica pressurizada, desenvolvida para uso em baixa gravidade. E ela não teve o seu projeto bancado do zero pela agência espacial americana.
O objeto já vinha sendo desenvolvido pela fabricante de canetas Fisher Pen Company, que estudava uma forma de tornar as esferográficas mais confiáveis e menos sujeitas a vazamentos de tinta. A companhia foi então procurada pela Nasa, que procurava uma solução para a escrita no espaço. Condição para a qual a nova caneta poderia se mostrar útil.
Os protótipos foram enviados para a agência espacial americana, que contribuiu para acelerar os testes do produto e torná-lo confiável para a produção. Atualmente, a linha Space Pen conta com mais de 80 modelos.
Ao contrário do que se acredita, os próprios soviéticos começaram a utilizar uma caneta espacial em 1969. O motivo para isso é bem simples: uma ponta quebrada de um lápis simplesmente sai flutuando no espaço, representando um perigo para os astronautas e também para os equipamentos eletrônicos de um nave.
