Jovem consegue contrair e dilatar as pupilas só com o pensamento

Jovem consegue contrair e dilatar as pupilas só com o pensamento. Foto: Divulgação
Jovem consegue contrair e dilatar as pupilas só com o pensamento. Foto: Divulgação

Um estudante de psicologia na Universidade de Ulm, na Alemanha, identificado pelas iniciais D.W. (a identidade não foi revelada) consegue contrair ou dilatar voluntariamente o tamanho da pupila (bolinha preta do olho), conseguindo também sentir os pequenos músculos que controlam esse movimento. O seu caso, inédito até agora, foi relatado recentemente no site da revista International Journal of Psychophysiology

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“Contrair a pupila é como agarrar, tensionar alguma coisa; torná-la maior é como soltar totalmente, relaxar o olho”, revelou D.W. à equipa de cientistas que investigou o caso. O jovem percebeu com cerca de 15 anos que conseguia mudar o tamanho das suas pupilas e que apenas precisa de se concentrar no seu olho e nas movimentações. “Mostrei a um amigo que posso ‘tremer’ com os olhos e ele percebeu que as minhas pupilas ficaram pequenas”, contou D.W. a Christoph Strauch, professor assistente de psicologia experimental do departamento da Universidade de Utrecht, nos Países Baixos, e investigador do caso.

Até ao momento, os cientistas tinham conhecimento de algumas pessoas que tinham a mesma capacidade, mas através de métodos indiretos, que exigiam grande esforço mental, como imaginarem um ambiente de muita ou pouca luz.

Jovem consegue contrair e dilatar as pupilas só com o pensamento. Foto: Divulgação
Jovem consegue contrair e dilatar as pupilas só com o pensamento. Foto: Divulgação




Segundo os cientistas, foram realizados muitos testes para determinar se existia, de fato, controle voluntário ou se o jovem estava utilizando algum método indireto já conhecido. Usando técnicas de pupilometria e optometria, um dos testes realizados consistia na medição da atividade eletrodérmica do corpo (variações autonómicas e contínuas nas propriedades elétricas da pele), com o objetivo de tentar entender se o jovem fazia um intenso esforço mental quando controlava a ação das suas pupilas, concluindo que não era o caso.

Sendo os movimentos das pupilas involuntários, esta capacidade do jovem está a chamar à atenção dos investigadores e Strauch afirmou à publicação Live Science que esta capacidade “é surpreendente, pois achava-se que era impossível”.

Após várias análises e observações, os investigadores confirmaram que o jovem possuía a habilidade de contrair e dilatar as pupilas quando quisesse e acreditam que, neste caso raro, é possível o controle voluntário da musculatura das pupilas.

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