O Google revelou que vai encerrar o seu “programa de estágio” para jovens engenheiros, após os participantes do programa denunciarem em uma correspondência interna a “desigualdade salarial sistêmica” existente no projeto.
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É o que aponta uma reportagem exclusiva da agência de notícias Reuters, que teve acesso ao conteúdo do comunicado, assinado por participantes atuais e antigos membros do projeto. Voltado principalmente para recém-formados “subrrepresentados” (categoria que inclui mulheres e profissionais de origem não branca ou não asiática) , o Engineering Residency, dava aos participantes a chance de conseguir um emprego definitivo na empresa depois de um ano.
Objetivo que tradicionalmente é atingido por boa parte dos membros. Por outro lado, o comunicado destaca que os “estagiários” recebem salários bem menores do que o de engenheiros de software na mesma posição, o que acaba afetando também a remuneração após a efetivação.
Ainda de acordo com a Reuters, em resposta ao comunicado, a vice-presidente de educação do Google, Maggie Johnson, comentou que, para 2022, a empresa estuda substituir o programa atual por um novo, chamado Early Career Immersion, que irá incluir também mentorias e treinamento. Embora sem explicar os motivos da mudança.