Daiana Garbin, esposa do apresentador Tiago Leifert, apareceu nas redes sociais para fazer um desabafo sobre a glorificação do emagrecimento, especialmente em mulheres que acabaram de dar à luz.
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Ela começou relembrando que sofreu um transtorno alimentar desde os seus 12 anos. “Pessoas que compartilham comportamentos, que nem percebem que podem ter semelhança muito grande com transtorno alimentar, como vida fitness, como um exemplo a ser seguido para os milhares de seguidores. Cuidado com o que você segue nas redes sociais, algumas pessoas que, como eu, que fiquei mais de 20 anos doente e não sabia, não sabem que essa forma de se relacionar com o corpo e a comida é doentia”, desabafou.
“Mostram hábitos, o dia a dia e fazem reality show da própria vida e você, que segue, acha que é saudável, que aquilo vai te fazer bem. Pode ser perigoso. Você permite que todas as pessoas que você segue entrem na sua vida e te digam coisas. Então, cuidado com quem vai seguir, com o que vai acreditar. Como que o vai basear sua vida, sua felicidade e objetivos. A gente usa cada vez mais rede social sem saber o impacto que pode causar na rede”, acrescentou a jornalista.
Daiana ainda trouxe a atenção para quando isso acontece na maternidade. “Mulheres que deixam inclusive de amamentar seus filhos para poder tomar remédio para emagrecer, fazer regime, se matar na academia e voltar ao corpo mais rápido possível… E me pergunto: quando a gente normalizou isso? Quando que ficou bonito e legal, e os seguidores apoiarem, quando você volta ao corpo depois do seu parto numa velocidade relâmpago e acham que isso é sucesso. Eu me pergunto. Será que é? O que quer dizer essa necessidade de mostrar um corpo magro tão rápido a ponto de não querer alimentar seu bebezinho”, continuou.
Por fim, garantiu que não estava fazendo julgamentos, apenas refletindo sobre o assunto. “Eu sei que cada mulher tem suas demandas emocionais em reação ao corpo e aparência, eu não sou ninguém para apontar o dedo, porque eu fui doente com a minha imagem corporal e minha necessidade de emagrecimento por muitos anos. Não estou aqui para apontar dedos, mas para a gente pensar juntas”, concluiu.