Na escola, muitos de nós aprendemos sobre cidades ao redor de todo o mundo em diferentes períodos da história. No entanto, existe um detalhe que às vezes passa despercebido: a arquitetura e seus detalhes em determinados períodos do tempo.
Com materiais, técnicas e estilos diversificados, esse aspecto da arquitetura impacta diretamente na configuração das cidades e dos grandes monumentos, que recebem visitantes das mais diversas nacionalidades durante o ano.
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Tendo isso em mente, se torna impossível separar a arquitetura dos pontos turísticos e a época em que foram construídos.
“Analisando em um âmbito global, conseguimos identificar diversos tipos de igrejas. Isso, porque conforme a era da arte em que foram edificadas, algumas particularidades ganham destaque. A igreja de Notre-Dame, em Paris, possui um estilo gótico; enquanto a Basílica de São Pedro, no Vaticano, diz respeito ao período renascentista e barroco, por exemplo”, aponta o arquiteto Mateus Michels.
Viagem como forma de conhecimento
Quando o desejo é de uma viagem com belas paisagens e que, ao mesmo tempo, traga o passado de algum povo, o Continente Europeu acaba sendo o mais procurado. Países como Alemanha, França e Itália atraem os flashs de inúmeros turistas.
“A história é a identidade da Europa, por isso, a grande preocupação em preservar essa questão nas cidades. Aqui no Brasil, esse tipo de arquitetura aparece de forma mais discreta e, por esse motivo, é fascinante ver as esculturas, castelos, palácios e igrejas”, explica o arquiteto.
Conhecida mundialmente como a Cidade do Amor, a estética do centro de Paris parou no tempo do alto desenvolvimento durante o período medieval e da industrialização. Dessa maneira, localidades mais contemporâneas ficam afastadas, para não interferir na experiência que as pessoas têm ao visitar o local.
“É comum esse ponto em que a paisagem histórica não tem interferência urbana. No entanto, engana-se quem pensa que a região não possui tecnologia e boas opções de lazer. O que acontece, apenas, é que o skyline não sofre interferência pelos altos prédios e diferentes tipos de construção, dado que seguem um padrão”, destaca Michels.
Elaborar um projeto arquitetônico demanda muita criatividade e, acima de tudo, conhecimento. Portanto, tão importante quanto a teoria, possuir referências de construções finalizadas agrega de maneira significativa nas criações.
“Na vida de um arquiteto, as viagens se tornam um laboratório e biblioteca mental. pois, com esses registros, conseguimos gerar insights e nos inspirar para criar algo novo”, evidencia o arquiteto.
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