Os AirTags, da Apple, são muito úteis para localizar objetos perdidos. Mas têm sido usados com cada vez mais frequência nos Estados Unidos como uma ferramenta para perseguir e assediar mulheres.
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É o que aponta uma reportagem do Motherboard, da Vice, que apurou 150 ocorrências policiais envolvendo AirTags. Em 50 dessas ocorrências, as vítimas chamaram a polícia após receberem notificações em seus celulares de que estavam sendo rastreadas com o gadget que não as pertencia.
Desse total, metade dos casos eram de mulheres perseguidas por ex-namorados, ex-maridos e até pelo chefe. Em um dos casos citados pela reportagem, a vítima disse ter ouvidos bips dentro do seu carro sempre que saía de casa. Era um AirTag, colocado por um ex-parceiro interessado em saber se ela estava “traindo” ele.
O gadget possui um sistema anti-stalking para comunicar ao usuário de que existe algo errado. Mas aparentemente as medidas tomadas pela Apple não são suficientes para impedir o uso malicioso do gadget.