Neuropsicogenealogista distingue as formas de se relacionar com o parceiro
Você está em uma relação de amor ou de dependência emocional?
Às vezes, os sentimentos pelo parceiro são confusos de modo que não sabemos se o namoro ou o casamento é marcado por um carinho genuíno ou por um convívio que faz mal.
Especialista em relacionamentos, a terapeuta e neuropsicogenealogista Roberta Calderini explica, de forma resumida, que, muitas vezes, as relações amorosas são forjadas em uma busca por suprir as carências internas, e não em conexões saudáveis entre as pessoas.
“Amor é um sentimento do qual não se tem dúvidas”, pontua. “Se por algum momento existir questionamentos se o parceiro é bom ou não para você, é um indício de que se está preso a uma relação de dependência”, acrescenta.
Além disso, Roberta destaca que o ciúme exagerado costuma fazer parte da dependência emocional.
“O dependente implica quando o parceiro passa tempo com amigos e familiares, numa tentativa de controlar tudo o que a pessoa faz. Na prática, nunca se sente feliz por completo”, indica a especialista.
Com quase 1 milhão de seguidores no Instagram, a neuropsicogenealogista ressalta que o dependente emocional tem um medo tão grande de perder o par amoroso que não consegue ter vida própria.
“Abandona os amigos e os familiares para viver em função da outra pessoa, sem perceber que está prejudicando a relação e a si próprio”, reforça Roberta.
Nesse sentido, a terapeuta aponta que, quando não consegue controlar o parceiro, a pessoa se sente contrariada, podendo adotar atitudes agressivas. Como consequência, a obsessão em trancá-lo na relação faz com que o parceiro se distancie.
“Isso não constrói um relacionamento saudável, pelo contrário”, frisa Roberta. “É preciso curar o medo do abandono e se amar em primeiro lugar para manter uma relação feliz”, complementa a especialista.