Bombardeiros B-52 da década de 60 instalam portas USB para melhorar a segurança

Bombardeiros B-52 da década de 60, instalam portas USB para melhorar a segurança. Foto: Pixabay
Bombardeiros B-52 da década de 60, instalam portas USB para melhorar a segurança. Foto: Pixabay

Dois reservistas da Força Aérea dos EUA desenvolveram uma combinação de luz de mapa LED e porta USB que eles esperam instalar nos cockpits dos bombardeiros B-52H fabricado na década de 60. Cada combo de luz de led e USB custa aproximadamente US$ 2.800.

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A razão básica por trás de colocar essas luzes e portas USB no cockpit do B-52H é simples. “Carregamos tablets em nossas missões e constantemente os usamos para verificação de listas, ordens técnicas, dados de pouso e outras informações de desempenho necessárias para fazer cálculos a bordo”.

O protótipo de luz e USB, na parte inferior, em comparação com a luz do mapa existente usadas nos B-52. Foto Força Aérea dos Estados Unidos
O protótipo de luz e USB, na parte inferior, em comparação com a luz do mapa existente usadas nos B-52. Foto Força Aérea dos Estados Unidos




O B-52H é um dos bombardeiros estratégicos de longo alcance da América e essas aeronaves rotineiramente voam em missões de longa duração em apoio a operações de combate e outras atividades de treinamento e teste. A última dessas aeronaves saiu da linha de produção da Boeing em 1962, 34 anos antes de cabos e conectores usando a tecnologia USB de primeira geração entrarem em produção.

Atualmente, “a curta duração da bateria dos tablets [que as equipes B-52 usam] é um risco, uma vez que eles carregam informações críticas para o sucesso da missão”, de acordo com a Força Aérea. Uma solução seria usar baterias de íons de lítio nos aparelhos, mas o potencial risco dessas baterias pegarem fogo ou explodirem é algo que a força aérea quer evitar.

Um incêndio de bateria ou explosão em um avião comercial tem o potencial de ser desastroso. Um incidente semelhante em um bombardeiro B-52H, particularmente um em uma missão de combate, poderia ser igualmente ruim e potencialmente ter impactos de segunda ordem em operações que colocam outras vidas em risco como resultado.

A força aérea americana planeja continuar usando esses bombardeiros pelo menos até 2040, momento em que a aeronave estará em serviço por cerca de um século, graças a novos motores e outras atualizações muito mais intensivas.

Com informações do thedrive

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