Elevador residencial: preços, modelos e dicas para quem deseja instalar um em casa

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Para garantir o bem-estar da família, o projeto desta casa com dois andares recebeu a instalação de um elevador residencial a pedido dos clientes | Projeto de PB Arquitetura e foto de Henrique Ribeiro

Para quem vive em uma casa ampla e de vários andares, mora com idosos ou pessoas com dificuldades de locomoção; ou simplesmente busca maior conforto e praticidade, uma boa alternativa é investir na instalação de um elevador residencial.

No entanto, o elevador residencial requer um estudo prévio do imóvel, assim como uma pesquisa a respeito do modelo mais adequado. Com vivência em projetos com esse perfil, os arquitetos Bernardo e Priscila Tressino, do escritório PB Arquitetura, esclarecem as principais dúvidas sobre o assunto e dão dicas importantes para quem está pensando em aderir a essa comodidade.

Primeiros passos

Antes de tudo, é fundamental que a casa passe por uma avaliação estrutural para garantir a segurança. Depois disso, é necessário que o projeto seja feito por um profissional da área de arquitetura ou de engenharia. “Dessa forma, será especificado o modelo de elevador ideal para cada caso, seguindo todas as normas de segurança e visando o melhor custo-benefício”, conta Priscila Tressino.

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Garantia de comodidade e agilidade na locomoção interna, os elevadores residenciais são procurados principalmente em imóveis de vários andares, residências com a presença de idosos, pessoas com dificuldades de locomoção ou dores crônicas | Projeto de PB Arquitetura e foto de Henrique Ribeiro




Decisão: questões que você deve fazer antes de começar o projeto

É necessário considerar o tipo de elevador para cada caso. Por isso, uma série de variáveis deve ser considerada antes:

Se trata de uma construção nova ou já existente? Qual é o número de paradas (andares)? Qual o valor de investimento que o cliente pode custear? Quais as necessidades / dificuldades dos moradores?

Tendo essas informações em mãos será mais fácil escolher. Nesse sentido, o mercado oferece desde plataformas elevatórias até elevadores pneumáticos, ou a vácuo.

Medidas

Atualmente, os elevadores mais compactos (para até 4 pavimentos) atendem a maioria das residências. Segundo os profissionais, a cabine de um elevador (para duas pessoas de pé) deve ter, pelo menos, 1,15m x 1,15m. Caso seja necessário transportar uma cadeira de rodas essa medida muda para 1,35m x 1,45m (no mínino).

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Além disso, uma série de características precisa ser levada em conta na hora da construção ou reforma do imóvel. O pé direito do último andar deve ter, pelo menos, 2,70m para comportar a instalação. Já a medida do poço é variável de acordo com o modelo. Portanto, sempre busque especialistas para essa análise.

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Nas imagens é possível ver o elevador residencial instalado e a casa ampla, de dois andares, que recebeu o equipamento | Projeto de PB Arquitetura e fotos de Henrique Ribeiro
Diferenças entre os modelos

Muita gente tem dúvidas a respeito das diferenças entre os modelos dos edifícios e das residências. “Os elevadores de prédios costumam ser elétricos de contrapeso. Têm maior quantidade de paradas e atingem alturas maiores. Os elevadores residenciais não precisam ser tão altos, nem tão grandes, pois não serão ocupados por muitas pessoas ao mesmo tempo”, conta Bernardo Tressino.

Cuidados

Assim como toda máquina, o elevador residencial necessita de cuidados no dia a dia. Por isso, os profissionais indicam não apertar várias vezes o botão de chamada, ter cautela com crianças e animais domésticos para evitar acidentes, além da realização da manutenção no tempo estipulado pelo fabricante. Tal prazo pode variar de acordo com o modelo, mas geralmente, o ideal é realizá-la mensalmente.

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No mercado há várias faixas de preços de elevadores de acordo com o tipo. Os modelos hidráulicos são muito procurados, pois consomem menos energia e têm pouca manutenção | Projeto de PB Arquitetura e foto de Henrique Ribeiro




Regulamentações

No caso das regras referentes ao uso e manutenção de elevadores, a legislação é municipal, porém todas seguem as normativas da ABNT. No caso específico de São Paulo se refere a lei 10.348. Por isso, o recomendado é pesquisar mais sobre o que diz a regulamentação da cidade em que o imóvel foi construído.

Preços

De acordo com os arquitetos, o equipamento possui várias faixas de preços, portanto pode custar de R$ 40 mil a R$ 80 mil (preço médio), dependendo do número de andares e do modelo. “Os elevadores hidráulicos são os mais procurados, pois consomem menos energia e têm pouca manutenção”, aconselham.

Valorização do imóvel

Apesar do preço elevado, os profissionais recomendam esse tipo de instalação “Além da comodidade e agilidade na locomoção interna, um elevador residencial valoriza muito a venda de um imóvel posteriormente”, completam.

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