Cerca de uma década atrás, uma empresa britânica chamada Hybrid Air Vehicles (HAV) desenvolveu um dirigível de grande escala como parte de um programa de pesquisa militar dos EUA. Mas, a mudança de prioridades cancelou o projeto, e o HAV começou a procurar novos usos para sua tecnologia.
Então, o resultado disso foi o Airlander, uma versão moderna do dirigível que é o maior do mundo. Essa novidade chamou a atenção de Carl-Oscar Lawaczeck, um piloto comercial sueco com interesse empreendedor.
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Primeiramente, a ideia era trazer de volta a emoção e a aventura dos dias da exploração de dirigíveis, mas com o conforto e a segurança proporcionados pela tecnologia do século XXI.
Foi então que surgiu a OceanSky Cruises, uma empresa que oferece cruzeiros aéreos de luxo em dirigíveis, começando com uma rota para o Polo Norte. E, embora a OceanSky ainda não tenha confirmado oficialmente sua escolha de dirigível, o Airlander tem sido apontado como o único candidato para esta missão.
Vantagens dos dirigíveis
Os dirigíveis têm algumas características que os tornam adequados ao tipo de empreendimento que Lawaczeck tem em mente. Pois, eles têm longa durabilidade – ou seja, podem permanecer no ar por longos períodos de tempo – e podem ser equipados com cabines espaçosas e são eficientes em termos de combustível.
“Os dirigíveis podem transportar cargas como alguns aviões, mas usam uma pequena fração da energia para a mesma distância”, explica o empresário sueco.
A desvantagem é que os dirigíveis são muito mais lentos, mas isso também pode ser uma vantagem. Já que um dos destaques dessas viagens será a possibilidade de avistar a fauna ártica do céu.
“Podemos descer a 300 pés, até 100 pés, se necessário, tão lento quanto uma bicicleta, a fim de oferecer aos passageiros uma visão desses habitats polares”, diz Lawaczeck.
Piqueniques polares
Os 16 passageiros ficarão em oito cabines duplas semelhantes a hotéis. O dirigível transportará uma tripulação de sete pessoas, incluindo um chef. Lawaczeck gosta de comparar isso com a experiência de viajar em um iate.
“Não temos limitações de espaço como em um avião, então podemos fazer coisas interessantes com a cabine”, diz ele. Svalbard, na Noruega servirá como base para o cruzeiro aéreo.
Por fim, os passageiros poderão descer do dirigível e fazer um piquenique na calota polar.
Fonte: CNN Travel
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