A FDA, Food and Drug Administration, agência federal dos Estados Unidos, que controla e regulamenta alimentos e produtos farmacêuticos, acaba de aprovar um medicamento que pode por fim ao tormento de pessoas que sofrem de alopecia, condição que causa a perda repentina de cabelo do couro cabeludo ou, de pelos de qualquer outra parte do corpo.
+Paula e Breno exibem reação da cachorrinha ao mostrarem o filho, Théo
+ De acordo com estudo de Harvard, mulheres otimistas vivem por mais tempo
É o primeiro tratamento aprovado para alopecia areata, uma doença autoimune que afeta cerca de 1% da população mundial. Dr. Brett King, professor de dermatologia da Faculdade de Medicina de Yale , e a empresa farmacêutica Eli Lilly and Company, conduziram uma série de ensaios clínicos com o Olumiant, uma pílula de dose única diária.
O medicamento foi originalmente desenvolvido para tratar artrite reumatoide e outras doenças autoimunes e já está no mercado há cerca de quatro anos. A droga da Eli and Lilly combate a alopecia impedindo que o sistema imunológico ataque os folículos capilares. Empresas farmacêuticas como a Pfizer e a Concert Pharmaceuticals também estão investindo em medicamentos semelhantes.
Para a maioria das pessoas com alopecia areata, a doença se manifesta com um ou mais pontos sem cabelo. Mas, aqueles com casos graves, podem notar pequenas manchas carecas em suas cabeças em um dia e, três meses ou até três semanas depois, eles não têm mais pelos no corpo, até mesmo sobrancelhas, cílios e pelos faciais são afetados.
O estudo envolveu 1.200 pacientes com alopecia areata severa. Quase 40%, dos que tomaram a droga, tiveram um crescimento de cabelo completo ou, quase completo, após 36 semanas. Depois de um ano , quase metade dos pacientes tinha o cabelo de volta. Os resultados da pesquisa foram
publicados no mês passado no New England Journal of Medicine.