Home office no quintal: pandemia incentiva construções sustentáveis em meio à natureza

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Movimento ‘Work in Nature’ (trabalhe na natureza) cresce entre profissionais que utilizam meios digitais, e influencia mercado imobiliário brasileiro. Foto: Mart Production/Pexels

Movimento ‘Work in Nature’ (trabalhe na natureza) cresce entre profissionais que utilizam meios digitais, e influencia mercado imobiliário brasileiro. Mais de 10% das construções do país, de acordo com o CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável), têm buscado certificações sustentáveis, como o home office no quintal.

Ter um espaço agradável e com boa infraestrutura para trabalhar em casa são requisitos que têm se tornado cada vez mais essenciais nos novos empreendimentos, especialmente com a disseminação do home office. Para se ter uma ideia, em 2020, cerca de 8,2 milhões (11%) de pessoas trabalharam remotamente de acordo com estudo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Covid-19, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Movimento ‘Work in Nature’ (trabalhe na natureza) cresce entre profissionais que utilizam meios digitais, e influencia mercado imobiliário brasileiro. Foto: Mart Production/Pexels
Movimento ‘Work in Nature’ (trabalhe na natureza) cresce entre profissionais que utilizam meios digitais, e influencia mercado imobiliário brasileiro. Foto: Mart Production/Pexels




Porém, além do espaço adequado, outra busca crescente dos consumidores é a possibilidade de trabalhar próximo à natureza no quintal de casa ou, ainda, à beira da piscina. Chamado movimento ‘Work in Nature’ (trabalhe na natureza), esse desejo já provoca um êxodo de grandes cidades e influencia o mercado imobiliário.

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De acordo o CEO da construtora PZ Empreendimentos, Filipe Pitz, reconhecida pelo design biofílico da arquitetura das obras e pela construção do PZ Ecomall, primeiro mall gastronômico sustentável de Santa Catarina, localizado em Balneário Camboriú (SC), as pessoas têm buscado lugares mais distantes dos ruídos e estresse de grandes centros urbanos e apostado em construções sustentáveis. “Esse é um movimento internacional e que podemos observar inclusive em outras grandes cidades, como Nova York e São Paulo. Há uma valorização do subúrbio e da experiência em jardins, quintais ou ambientes em meio à natureza”, explica Pitz.

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PZ Ecomall | Foto: Divulgação/PZ Empreendimentos

Atualmente, esse movimento é mais observado no topo da pirâmide, em condomínios de luxo no campo ou ainda em imóveis de alto luxo à beira mar. Segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), as vendas de imóveis de médio e alto padrão em 2020 tiveram os melhores resultados desde 2014. Porém, no litoral norte de Santa Catarina, que possui altos índices de valorização imobiliária, especialmente em municípios com grande concentração de pessoas, como é o caso de Balneário Camboriú, Itapema, Itajaí e outros, esse movimento também deve se tornar tendência.

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“Essa é uma vertente ainda pouco explorada na região do litoral norte catarinense. É o caso de Itajaí, que possui o segundo maior PIB do Estado e já pode ser considerada metropolitana – também pela concentração de pessoas, por ser uma região industrial e portuária e proximidade entre municípios. Nesse caso, e em outras regiões turísticas, por exemplo, que possuem trânsito, vida noturna e oferecem toda infraestrutura de uma cidade grande, muitas pessoas também têm planos de viver em áreas mais rurais ou próximas do mato, de parques e da natureza”, avalia o executivo.

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Foto: Divulgação/PZ Empreendimentos




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