A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou em um evento de seu partido nesta quinta-feira (19), que deixará o cargo até o próximo dia 7 de fevereiro. O país terá eleições gerais em 14 de outubro.
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“Estou saindo, porque com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Inclusive a responsabilidade de saber quando você é a pessoa certa para liderar e quando não é”, afirmou, visivelmente emocionada, aos correligionários. “Eu sei o que esse trabalho exige. E sei que não tenho mais a energia necessária para fazê-lo da melhor forma. É simples.”
Embora conhecida por promover causas como os direitos da mulher e a justiça social, Jacinda enfrentou críticas internas de que seu governo falhou em cumprir transformações sociais além das críticas de parte da população sobre a política de Covid zero que suprimiu vários direitos dos Neozelandeses.
A turbulência política se soma à econômica, posto que a Nova Zelândia pode entrar em recessão neste ano. No mês passado a inflação anual estava em 7,2%, o maior índice em quase 30 anos, e os custos da comida, de aluguéis e da gasolina, em alta.