Dois pesquisadores do Observatório de Internet de Stanford, nos Estados Unidos, identificaram mais de mil perfis na rede social profissional LinkedIn ligados a fotos que foram criadas com o uso de inteligência artificial.
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De acordo com uma reportagem do site NPR.org, os responsáveis pela descoberta foram Renée DiResta e Josh Goldstein. O trabalho de pesquisa foi iniciado após a própria Renée ser abordada na rede por dois perfis com fotos bem suspeitas.
Segundo ela, um dos sujeitos, que se apresentou com o nome Keenan Ramsey, usava apenas um brinco e tinha falhas bem suspeitas no cabelo. Problemas que foram captados pelos olhos bem treinados da pesquisadora. Inicialmente, ela pretendia ignorar a mensagem. Até que recebeu o mesmo recado de outro usuário suspeito.
Por fim, eles descobriram que esse uso questionável da tecnologia tem um fim bem menos moderno do que se imagina: esses perfis fake são criados para fim promocionais para venda de produtos e serviço, contornando assim a limitação do LinkedIn para envio de mensagens. Qualquer um que caia na isca era redirecionado para um representante comercial real.
Ainda segundo a publicação, as mais de 70 empresas supostamente ligadas a esses perfis e mostraram surpresas com a revelação e negaram ter autorizado a criação de perfis fakes ou de retratos gerados por computador. Após o contato dos pesquisadores, o LinkedIn revelou que apagou os perfis investigados.