Não é apenas a visão que fica cansada depois de horas olhando para um monitor. A luz azul emitida pelas telas de smartphones, computadores e outros aparelhos domésticos tem impacto negativo sobre a longevidade. É o que aponta um estudo recente realizado por pesquisadores da Oregon State University (EUA) e divulgado na publicação científica Nature Partner Journals Aging.
+Ex-BBB Larissa Tomásia posa de biquíni e avisa: “Voltando ao shape de antes”
+ Covid-19: testes de vacina brasileira em humanos começam em breve
+ Nasa transforma imagens do James Webb em som; entenda
+ ISS: Nasa e Axiom firmam acordo para segunda missão espacial privada
Para demonstrar isso, drosófilas (conhecidas popularmente como moscas-das-frutas) usadas como “cobaias” e criadas na escuridão foram movidas para um ambiente com luz azul aos dois, 20, 40 e 60 dias de idade. A conclusão é que essa exposição a luz azul inclusive prejudica células que não estão diretamente ligada à visão, com esses efeitos piorando de acordo com o tempo de exposição.
Em um estudo anterior, os pesquisadores já haviam demonstrado que essas moscas criadas em ambiente com luz azul, além de viverem menos tempo do que aquelas criadas em escuridão total, tinham ao final da vida problemas em células da retina e do cérebro, além de demonstrarem problemas de locomoção. A explicação seria de que a radiação da luz azul altera o nível de substâncias químicas fundamentais para a sobrevivência celular.