Um dos impasses surgidos com a chegada dos carros autônomos é sobre a culpa em caso de acidente. Afinal, quem será o responsável por uma colisão se o motorista não estiver no comando? Pois a Mercedes-Benz declarou que irá assumir a responsabilidade pela falha do seu sistema autônomo de nível 3.
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Em entrevista para a publicação Road & Track, o gerente sênior de desenvolvimento do Drive Pilot, Gregor Kugelmann, revelou que a Mercedes-Benz recebeu no ano passado certificação internacional para a venda de carros com o sistema, chamado de Drive Pilot.
Diferente do Tesla Autopilot, que é conhecido por desligar sem aviso, a Mercedes definiu que o Drive Pilot deveria ser capaz de sempre alertar o motorista com uma antecedência de 10 segundos antes de desacoplar.
Isso exigiu o desenvolvimento de novas soluções, com o sistema autônomo sendo capaz de identificar a aproximação de veículos de emergência para devolver o controle ao condutor humano e também evitar colisões em caso de fechadas.
Apesar do sistema ser mais avançado do que o Autopilot, que é um autônomo de nível 2, a marca alemã vai assumir menos riscos com a sua tecnologia. Na Alemanha, os motoristas podem manusear o celular com o Drive Pilot ativado. Por outro lado, o uso está liberado a velocidades de no máximo 60 km/h e em vias expressas mapeadas, durante o dia e com tempo bom.
O nível 3 de automação está dois níveis abaixo da automação completa na tabela desenvolvida pela SAE (Sociedade Internacional de Engenharia Automotiva). No nível 4, o carro será quase independente, devolvendo o controle para o condutor apenas em poucas condições adversas no trajeto. Já no nível 5 o automóvel será capaz de dispensar totalmente o motorista.