Especialista destaca importância de uma boa rede de conexões, que, na verdade, precisa ser encarada como ferramenta de gestão e não um ponto de vista “amador”
Depois de anos em alta, a taxa de desemprego continua aumentando no Brasil. Neste primeiro trimestre de 2023, estima-se que 67 milhões de pessoas estão fora de quaisquer forças de trabalho no País, segundo dados do IBGE atualizados. O acréscimo foi de pouco mais de 1 milhão de pessoas em relação ao trimestre anterior; na comparação anual, o aumento foi de mais de 1,5 milhão de desempregados.
Apesar de não ser nenhum milagre e nem receita certa de emprego, obviamente, no entanto, existe uma ferramenta dos “negócios inteligentes” que tem recolocado pessoas neste perfil no mercado de trabalho. Diferente de um QI – no sentido “quem indica” da expressão -, o network pode criar um vínculo empregatício duradouro e de confiança e é o que tem feito alguns brasileiros se recolocarem na lista de carteiras de trabalho assinadas.
Segundo o empresário Ozni Batista, especialista no ramo, muita gente tem usado dessa ferramenta (da rede de conexões e de apoio) para arrumar um emprego formal em que, de fato, o candidato está apto a realizar o trabalho que for – diferente de um “cabide”. Só para se ter ideia, de acordo com levantamento do ano passado do LinkedIn, mais de 70% de vagas são preenchidas por indicações.
“As pessoas que se prestam a fazer uma mentoria, a estudar mais sobre o network e a entender que o network não é algo que pode ser descartado, que é uma ferramenta de gestão importante, conseguem se recolocar no mercado de trabalho”, começa.
E continua: “Uma pessoa que se conecta em uma das minhas mentorias, por exemplo, até aposentados, conseguem uma reinserção no mercado de trabalho que me comprova que com as conexões corretas é possível ter essa interação. Às vezes um currículo preenchido é muito vago e o que vale na maioria dos trabalhos é a ação, o que é no dia a dia… Ou seja, o que eu quero dizer é que esse contato que o network promove é outro departamento”.
Para Ozni, essa pode ser uma chave para abrir as portas dos empregos em 2023, já que espera-se que no saldo do fim do ano haja mais empregabilidade em jogo do que em anos anteriores.
“2023 ainda está em uma fase de desenvolvimento, vaga. Mas se eu fosse dar conselhos, diria para fortalecer essa rede de conexões. A gente vê estagiário entrando por um meio desse e a pessoa, depois, vira presidente, diretora, executiva da mesma companhia. Fora quando você é demitido, precisa se recolocar em um posto mais elevado e consegue isso por meio de network. É uma ferramenta maravilhosa, mas que precisa ser encarada com essa seriedade”, termina.
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