Presidente do TJ do Rio de Janeiro suspende decisão e flexibilização volta a valer; veja o que reabre

O desembargador Claudio de Mello Tavares, presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), suspendeu, nesta terça-feira, os efeitos da liminar concedida pela 7ª Vara de Fazenda Pública que vetou trechos dos decretos do governador Wilson Witzel e do prefeito Marcelo Crivella que autorizavam a flexibilização das medidas de distanciamento social implantadas para conter a pandemia da covid-19.

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Nesta segunda-feira, o juiz Bruno Bodart da Costa havia determinado a suspensão a flexibilização da quarentena no Rio de Janeiro que segundo ele, vidas humanas estavam em jogo e quase sete mil pessoas já faleceram em todo o Rio de Janeiro.

Com a nova decisão dada nesta terça-feira, voltam a valer os trechos dos decretos 47.488, editado por Crivella no último dia 2 de junho, e 47.112, assinado por Witzel na última sexta-feira.


– Shopping centers e centros comerciais podem funcionar das 12h às 20h, com limitação de 50% da capacidade, garantindo fornecimento de álcool em gel 70%.
– As praças de alimentação também podem reabrir, obedecendo ao limite de 50% da capacidade.
– Áreas de recreação, cinemas e afins, no entanto, permanecerão fechados.

Bares e restaurantes também puderam voltar a funcionar a partir de sábado, respeitando o limite de 50% de sua capacidade.

Equipamentos e pontos turísticos, como Cristo Redentor e Pão de Açúcar, também foram autorizados a abrir para o público, respeitando o limite de 50% de sua capacidade de lotação. As organizações religiosas podem funcionar, desde que seja observada a distância de 1 metro entre as pessoas.

O funcionamento dos parques, para a prática de esportes, também foi permitido, desde que não houvesse aglomeração. Foram autorizadas as atividades esportivas individuais ao ar livre, inclusive em praias e lagoas, preferencialmente próximo à residência. Atividades esportivas de alto rendimento passam a ser autorizadas, desde que sem público e com os devidos protocolos de higienização.

Já o prefeito Marcelo Crivella reconsiderou a proibição quanto a atividades no mar e exercícios na orla do Rio. A prefeitura alega que o número de óbitos no mês de maio foi alto, se comparado ao mesmo período do ano passado. “É preciso de mais um tempo para que as curvas diminuam”, disse.

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