Se você está procurando um motivo para inserir mais vinho pinot noir à sua dieta, você está com sorte. Um artigo publicado na Forbes afirma que este pode ser o tipo de vinho mais saudável para se beber, e isso graças ao fato de conter níveis mais elevados de resveratrol do que outras variedades.
De acordo com a Mayo Clinic, “o resveratrol pode ajudar a prevenir danos aos vasos sanguíneos, reduzir o colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) (o colesterol “ruim”) e prevenir coágulos sanguíneos”.
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Além disso, o resveratrol é um fungicida natural encontrado na casca da uva e protege as uvas da formação de mofo. Há níveis mais elevados de resveratrol nas variedades de uvas de casca fina, como a pinot noir, por serem mais vulneráveis ao ataque de mofo.
Jim Bernau, presidente da Willamette Valley Vineyards, disse à Forbes que “para maximizar o nível de resveratrol em um vinho, é necessário minimizar o contato do vinho com o oxigênio.“
Esta não é a primeira vez que especialistas citam os benefícios do pinot noir para a saúde. Um estudo de 2016 descobriu que beber uma quantidade pequena a média de vinho pode reduzir o risco de desenvolver demência devido aos antioxidantes encontrados no vinho tinto.
Outro estudo publicado em 2015 descobriu que aqueles que bebiam vinho branco ou tinto seco, incluindo pinot noir, tinham níveis melhores de colesterol HDL (“colesterol bom”) em comparação com aqueles que bebiam apenas água ou outras variedades de vinho branco.
O vinho tinto também tem sido associado à melhoria da saúde intestinal. Um estudo de 2019 conduzido pelo Kings College London descobriu que indivíduos que bebiam vinho tinto aumentaram a diversidade da microbiota intestinal em comparação com os que não bebiam vinho tinto.
“Embora já tenhamos conhecido os benefícios inexplicáveis do vinho tinto na saúde do coração, este estudo mostra que o consumo moderado de vinho tinto está associado a uma maior diversidade e a uma microbiota intestinal mais saudável, o que explica em parte seus efeitos benéficos há muito debatidos na saúde”, disse o Dr. Caroline Le Roy, co-autora do estudo.
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