‘Tá na minha cara, não na sua’, diz Mari Goldfarb sobre críticas por sua sobrancelha

‘Tá na minha cara, não na sua’, diz Mari Goldfarb sobre críticas por sua sobrancelha (Foto: Reprodução/Instagram)
‘Tá na minha cara, não na sua’, diz Mari Goldfarb sobre críticas por sua sobrancelha (Foto: Reprodução/Instagram)

Mariana Goldfarb desabafou ao decidir fazer uma reflexão sobre as mensagens de ódio que recebe em suas redes sociais. A modelo aproveitou para fazer um apelo para que as pessoas pensem sobre as próprias atitudes na internet.


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Estava ouvindo um podcast super interessante e o assunto era: ‘Por que mulheres que alcançam o sucesso incomodam tanto? Principalmente outras mulheres’. Eu queria propor uma reflexão. Você já falou alguma coisa assim: ‘Ah, mas ela nem é isso tudo’ ou ‘Eu não sei por que ele está com ela?’. Você já falou um negócio desse? Nós, mulheres, estamos sempre dando um jeito de diminuir umas às outras, usando termos pejorativos e sempre diminuindo um feito, não dando um crédito“, começou ela.

Mari ainda mencionou o caso de Luíza Sonza. “Essa mulher é tão odiada, cancelada, e nem as pessoas sabem por que a odeiam tanto. Acho que quando uma pessoa fala que odeia, vem um chamariz de pessoas para ficar naquele discurso de ódio. Acho que, na verdade, as pessoas queriam estar naquele lugar que a pessoa está ocupando“, refletiu.

A quantidade de gente que vem no meu Instagram mandar eu fazer a sobrancelha é assustadora e eu acho ridículo. A sobrancelha está na minha cara, e não na sua. Sabe o que a minha sobrancelha afeta em sua vida? Zero. Sabe o que o sucesso da Luísa Sonza afeta em sua vida? Zero. A gente tem que fazer o nosso, olhar para o lado e falar: ‘Que legal, isso, um dia quero chegar nesse lugar’. Porque a gente não está em determinado lugar, ficar desmerecendo, desvalorizando ou falando: ‘Se eu fosse ela, faria diferente’ – você não é! Então, pare de falar coisas do tipo: ‘Ela não é tão boa assim’, ‘ela não é tão bonita assim’, ‘ela deve ser interesseira’. Essas coisas não diminuem só as mulheres que vocês estão apontando o dedo, diminuem vocês também como mulheres. Ao mesmo tempo que está falando de alguém, alguém pode estar falando de você“, comentou.

Em vez de apontar erro, a gente falar coisas como: ‘Nossa, que mulher maneira’, ‘nossa, que legal, ela é autêntica’, ou ‘pô, que maneiro, ela trabalha para caramba’. Esse tipo de coisa“, concluiu.

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