Uma das principais armas usadas pela Ucrânia contra a invasão militar da Rússia ao país são os drones de combate. Mas embora pareçam uma tecnologia recente, essas aeronaves controladas remotamente são quase tão antigas quanto o próprio avião. Um desses drones pioneiros é o americano TDR-1, da Segunda Guerra Mundial.
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Os primeiros drones surgiram na década de 1910, mas a primeira aplicação prática dessas aeronaves em combate começou no conflito militar global que durou entre 1939 e 1945.
Em 1942, o governo dos Estados Unidos deu início a um programa de testes com drones de combate. A Interstate Aircraft, uma pequena companhia aeronáutica, foi selecionada pela Marinha dos Estados Unidos para produzir 200 TDR-1.
Era um pequeno bimotor equipado com motores de 218 cv e estrutura simples de tubos de aço com revestimento em madeira. Já o trem de pouso podia ser liberado após a decolagem para melhorar o desempenho da máquina, capaz de voar a até 230 km/h e levar uma bomba de 910 kg.
Embora pudesse ser equipado com controles de voo, o TDR-1 era controlado remotamente via rádio. Uma câmera no drone transmitia as imagens para uma TV instalada no assento traseiro de um torpedeiro Grumman TBF Avenger especialmente preparado.
Os TDR-1 foram enviados em 1944 para o Pacífico Sul, para uso em combate contra as tropas japonesas. Controlados de uma distância de 11 quilômetros dos alvos, os drones foram utilizados com sucesso entre setembro e outubro de 1944.
Dos 50 TDR-1 empregados, 31 atingiram alvos como navios e instalações militares. Apesar disso, o projeto acabou cancelado, com os militares optando por aeronaves convencionais para combater as tropas do Japão. Os drones restantes foram convertidos em aviões convencionais após a Guerra. Um único exemplar do TDR-1 existe atualmente e está exposto em um museu da Flórida (EUA).