Um novo tratamento desenvolvido a partir de uma pesquisa brasileira feita na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), conseguiu eliminar o HIV de um homem que vivia com o vírus havia sete anos. Há 17 meses, não se encontra mais sinal do vírus no paciente.
+ 1ª Miss Brasil, Martha Rocha, morre aos 87 anos no RJ
+ Dançarina é condenada 3 anos de prisão por causa de vídeos no TikTok
+ Prêmio da Quina acumula e prêmio sobe para R$ 5,1 milhões; veja os números
Os detalhes desse trabalho serão apresentados na terça-feira (7) na Conferência Internacional de Aids que terá início nesta segunda (6/7). A confirmação desse resultado tem importância histórica por ser o primeiro tratamento de sucesso contra o HIV que não envolve transplante de medula — solução que já obteve bons resultados em duas pessoas anteriormente.
Segundo informações divulgadas em uma reportagem da rede CNN, a fórmula desenvolvida no Brasil para reduzir a replicação do HIV, utiliza combinações de diferentes remédios e uma vacina produzida a partir do DNA do próprio paciente.
— A gente intensificou o tratamento. Usamos três substâncias no estudo, além de criar uma vacina — declarou o infectologista Ricardo Dias, coordenador do trabalho, à CNN.
O estudo da Unifesp envolveu um pequeno número de homens que já apresentavam uma carga viral baixa, ou seja, uma quantidade de células infectadas tão pequena em razão de tratamentos anteriores que já não eram capazes de contaminar outras pessoas.
Em uma segunda etapa, a pesquisa deverá incluir voluntárias mulheres (até o momento, os participantes eram homens) e somar cerca de 60 pessoas.