Embora longe do poderio militar da Rússia e até mesmo da Ucrânia, o Brasil tem atualmente a força de tanques de guerra (ou carros de combate, no jargão militar) mais poderosa da América do Sul. Pelo menos em número.
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De acordo com o site Global Firepower, o Brasil tem atualmente a 35ª maior força de carros de combate do mundo, com 466 unidades.
Os tanques de guerra do Brasil
Flakpanzer Gepard
Em abril de 2013, o Ministério da Defesa do Brasil comprou 34 Gepard versão 1A2 do exército alemão para a segurança de grandes eventos:
“Flakpanzer Gepard” é uma versão do tanque Leopard 1 ou Leopard 2, adaptada para a função de defesa antiaérea. A palavra “Flakpanzer” é uma combinação das palavras alemãs “Flak” (abreviação de “Flugabwehrkanone”, que significa “canhão antiaéreo”) e “Panzer” (que significa “tanque”).
O Gepard Flakpanzer está equipado com um sistema de armas antiaéreo que consiste em duas metralhadoras automáticas de 35 mm montadas em uma torre giratória. Ele é capaz de disparar até 550 tiros por minuto e pode engajar alvos aéreos em altitudes de até 3.500 metros.
O Gepard Flakpanzer entrou em serviço com o exército alemão na década de 1970 e ainda está em uso em vários países em todo o mundo. É considerado um dos sistemas de armas antiaéreas mais eficazes e confiáveis, capaz de proteger tropas e instalações militares contra ameaças aéreas hostis.
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Leopard 1A5
Atualmente, o blindado mais poderoso do arsenal brasileiro é o alemão Leopard 1A5. Desenvolvido nos anos 1980, foi a última atualização do carro de combate lançado em meados da década de 1960.
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Da categoria MBT (Main Battle Tank), que reúne os carros de combate mais poderosos dos exércitos, o Leopard 1 conta com um motor diesel de 10 cilindros e 830 cv e um canhão de 105 mm.
Os tanques brasileiros foram adquiridos do Exército Alemão nos anos 2000. Por lá, foram substituídos pelo mais atual Leopard 2. Aqui, se juntaram a unidades mais antigas da versão 1A1, compradas da Bélgica no final dos anos 1990.
M60 A3 TTS
Quase na mesma época dos Leopard 1A1, o Exército Brasileiro incorporou também um lote de carros de combate americanos M60.
Antecessor dos M1 Abrams no Exército dos Estados Unidos, combina o canhão de 105 mm a um motor V12 diesel de 760 cv. Chegou por aqui em sua versão mais avançada, a A3 TTS, também desenvolvida nos anos 1980.
SK105 Kürassier A2S
Já o Corpo de Fuzileiros Navais opera ainda unidades do austríaco SK105 Kürassier A2S.
Desenvolvido nos anos 1970, trata-se de um blindado leve, equipado com um motor diesel de seis cilindros e 324 cv e operado também por outros países da região como Bolívia e Argentina.